LEI 11.345, DE 14 DE SETEMBRO DE 2006

(D. O. 15-09-2006)

Tributário. Lotomania. Loteria. Dispõe sobre a instituição de concurso de prognóstico destinado ao desenvolvimento da prática desportiva, a participação de entidades desportivas da modalidade futebol nesse concurso e o parcelamento de débitos tributários e para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; altera a Lei 8.212, de 24/07/91, e a Lei 10.522, de 19/07/2002; e dá outras providências.

Atualizada(o) até:

Lei 14.073, de 14/10/2020, art. 9º (art. 7º-A).

Lei 13.756, de 12/12/2018, art. 46, XVIII (art. 2º).

Medida Provisória 841, de 11/06/2018, art. 26, XVI (art. 2º. Não apreciada pelo Congresso Nacional. Vigência encerrada em 23/10/2018. Ato Declaratório da Mesa do Congresso Nacional 64, de 24/10/2018. DOU 25/10/2018).

Medida Provisória 755, de 19/12/2016, art. 2º (art. 2º. Vigência em 01/01/2017. Revogada pela Medida Provisória 781, de 23/05/2017).

Lei 13.155, de 04/08/2015, art. 42 (arts. 2º e 7º-A).

Lei 12.872, de 24/10/2013, art. 10 (art. 6º).

Lei 11.945, de 04/06/2009 (art. 6º, §§ 8º-A e 8º-B).

Lei 11.941, de 27/05/2009 (art. 4º).

Lei 11.505, de 18/07/2007 (arts. 2º, 4º, 5º e 6º, 6º-A, 13-A).

Medida Provisória 358, de 16/03/2007 (arts. 2º, 4º, 6º, 13 e 14).

(Arts. - - - - 4º-A - - - 6º-A - - 7º-A - - - 10 - 11 - 12 - 13 - 13-A - 14 - 15 - 16 - 17 -
Decreto 6.284/2007 (Regulamento)
Decreto 6.187/2007 (Regulamento)

O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI 11.345, DE 14 DE SETEMBRO DE 2006

(D. O. 15-09-2006)

Tributário. Lotomania. Loteria. Dispõe sobre a instituição de concurso de prognóstico destinado ao desenvolvimento da prática desportiva, a participação de entidades desportivas da modalidade futebol nesse concurso e o parcelamento de débitos tributários e para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; altera a Lei 8.212, de 24/07/91, e a Lei 10.522, de 19/07/2002; e dá outras providências.

Atualizada(o) até:

Lei 14.073, de 14/10/2020, art. 9º (art. 7º-A).

Lei 13.756, de 12/12/2018, art. 46, XVIII (art. 2º).

Medida Provisória 841, de 11/06/2018, art. 26, XVI (art. 2º. Não apreciada pelo Congresso Nacional. Vigência encerrada em 23/10/2018. Ato Declaratório da Mesa do Congresso Nacional 64, de 24/10/2018. DOU 25/10/2018).

Medida Provisória 755, de 19/12/2016, art. 2º (art. 2º. Vigência em 01/01/2017. Revogada pela Medida Provisória 781, de 23/05/2017).

Lei 13.155, de 04/08/2015, art. 42 (arts. 2º e 7º-A).

Lei 12.872, de 24/10/2013, art. 10 (art. 6º).

Lei 11.945, de 04/06/2009 (art. 6º, §§ 8º-A e 8º-B).

Lei 11.941, de 27/05/2009 (art. 4º).

Lei 11.505, de 18/07/2007 (arts. 2º, 4º, 5º e 6º, 6º-A, 13-A).

Medida Provisória 358, de 16/03/2007 (arts. 2º, 4º, 6º, 13 e 14).

(Arts. - - - - 4º-A - - - 6º-A - - 7º-A - - - 10 - 11 - 12 - 13 - 13-A - 14 - 15 - 16 - 17 -
Decreto 6.284/2007 (Regulamento)
Decreto 6.187/2007 (Regulamento)

O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º

- Fica o Poder Executivo Federal autorizado a instituir concurso de prognóstico específico sobre o resultado de sorteio de números ou símbolos regido pelo Decreto-Lei 204, de 27/02/1967.

§ 1º - O concurso de prognóstico de que trata o caput deste artigo será autorizado pelo Ministério da Fazenda e executado pela Caixa Econômica Federal.

§ 2º - Poderá participar do concurso de prognóstico a entidade desportiva da modalidade futebol que, cumulativamente:

I - ceder os direitos de uso de sua denominação, marca, emblema, hino ou de seus símbolos para divulgação e execução do concurso;

II - elaborar, até o último dia útil do mês de abril de cada ano, independentemente da forma societária adotada, demonstrações financeiras que separem as atividades do futebol profissional das atividades recreativas e sociais, na forma definida pela Lei 6.404, de 15/12/1976, segundo os padrões e critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade, observado o § 3º deste artigo;

III - atender aos demais requisitos e condições estabelecidos nesta Lei e em regulamento.

§ 3º - As demonstrações financeiras referidas no inc. II do § 2º deste artigo, após auditadas por auditores independentes, deverão ser divulgadas, por meio eletrônico, em sítio próprio da entidade desportiva, e publicadas em jornal de grande circulação.


Art. 2º

- (revogado pela Lei 13.756, de 12/12/2018, , art. 46, XVIII).

Medida Provisória 841, de 11/06/2018, art. 26, XVI (revoga o artigo. Não apreciada pelo Congresso Nacional. Vigência encerrada em 23/10/2018. Ato Declaratório da Mesa do Congresso Nacional 64, de 24/10/2018. DOU 25/10/2018).

Redação anterior: [Art. 2º - O total dos recursos arrecadados com a realização do concurso de que trata o art. 1º desta Lei terá exclusivamente a seguinte destinação:
Medida Provisória 755, de 19/12/2016, art. 2º (Nova redação ao caput. Vigência em 01/01/2017. Revogada pela Medida Provisória 781, de 23/05/2017).
Redação anterior (da Medida Provisória 781, de 23/05/2017): [Art. 2º - O total dos recursos arrecadados com a realização do concurso de que trata o art. 1º terá exclusivamente a seguinte destinação:]
I - 46% (quarenta e seis por cento), para o valor do prêmio;
II - 22% (vinte e dois por cento), para remuneração das entidades desportivas da modalidade futebol que cederem os direitos de uso de suas denominações, marcas, emblemas, hinos ou símbolos para divulgação e execução do concurso de prognóstico;
III - 20% (vinte por cento), para o custeio e manutenção do serviço;
IV - 3% (três por cento), para o Ministério do Esporte, para distribuição de:
a) 2/3 (dois terços), em parcelas iguais, para os órgãos gestores de esportes dos Estados e do Distrito Federal para aplicação exclusiva e integral em projetos de desporto educacional desenvolvido no âmbito da educação básica e superior; e
b) 1/3 (um terço) para as ações dos clubes sociais, de acordo com os projetos aprovados pela Federação Nacional dos Clubes Esportivos - FENACLUBES;
Lei 13.155, de 04/08/2015, art. 42 (Nova redação a alínea).
Redação anterior: [b) 1/3 (um terço), para as ações dos clubessociais, de acordo com os projetos aprovados pela Confederação Brasileira de Clubes;]
V - 3% (três por cento), para o Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, instituído pela Lei Complementar 79, de 07/01/1994;
Medida Provisória 755, de 19/12/2016, art. 2º (Nova redação ao inc. V. Vigência em 01/01/2017. Revogada pela Medida Provisória 781, de 23/05/2017).).
Redação anterior (da Medida Provisória 781, de 23/05/2017): [V - 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento), para o Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, instituído pela Lei Complementar 79, de 7/01/1994;]
VI - 3% (três por cento) para o Fundo Nacional de Saúde, que destinará os recursos, exclusivamente, para ações das Santas Casas de Misericórdia, de entidades hospitalares sem fins econômicos e de entidades de saúde de reabilitação física de portadores de deficiência;
Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao inc. VI. Origem da Medida Provisória 358, de 16/03/2007).
Redação anterior: [VI - 3% (três por cento), para o Fundo Nacional de Saúde, que destinará os recursos, exclusivamente, para ações das Santas Casas de Misericórdia e de entidades hospitalares sem fins econômicos, que serão contempladas com os mesmos direitos e obrigações estendidas às entidades esportivas constantes nos arts. 4º, 5º, 6º, 7º e 8º desta Lei, que tratam dos termos da renegociação de débitos tributários e para com o FGTS;]
VII - 2% (dois por cento), para atender aos fins previstos no § 1º do art. 56 da Lei 9.615, de 24/03/98, com a redação dada pela Lei 10.264, de 16/07/2001, observado o disposto nos §§ 2º ao 5º do citado artigo; e
VIII - 1% (um por cento), para o orçamento da seguridade social.
Medida Provisória 755, de 19/12/2016, art. 2º (Nova redação ao inc. VIII. Vigência em 01/01/2017. Revogada pela Medida Provisória 781, de 23/05/2017).).
Redação anterior (da Medida Provisória 781, de 23/05/2017): [VIII - 1% (um por cento), para o orçamento da seguridade social; e]
IX - 0,9 (nove décimos por cento) para o Fundo Nacional de Segurança Pública - FNSP, instituído pela Lei 10.201, de 14/02/2001.
Medida Provisória 755, de 19/12/2016, art. 2º (acrescenta o inc. IX. Vigência em 01/01/2017. Revogada pela Medida Provisória 781, de 23/05/2017).
§ 1º - Sobre o total dos recursos destinados ao prêmio a que se refere o inc. I do caput deste artigo incidirá o imposto sobre a renda, na forma prevista no art. 14 da Lei 4.506, de 30/11/1964.
§ 2º - O direito a resgate dos prêmios a que se refere o inciso I do caput deste artigo prescreve em 90 (noventa) dias contados da data de realização do sorteio.
§ 3º - Os recursos de premiação não procurados dentro do prazo de prescrição serão destinados ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES.
§ 4º - As Santas Casas de Misericórdia, as entidades hospitalares e as de reabilitação física referidas no inciso VI do caput deste artigo deverão ter convênio com o Sistema Único de Saúde há pelo menos 10 (dez) anos antes da publicação desta Lei.
Lei 11.505, de 18/07/2007 (Acrescenta o § 4º).
§ 5º - As entidades de reabilitação física referidas no inciso VI do caput deste artigo são aquelas que prestem atendimento a seus assistidos em caráter multidisciplinar mediante as ações combinadas de profissionais de nível superior.
Lei 11.505, de 18/07/2007 (Acrescenta o § 5º).
§ 6º - No caso das Santas Casas de Misericórdia, a entidade de classe de representação nacional delas informará ao Fundo Nacional de Saúde aquelas que deverão receber prioritariamente os recursos.]]


Art. 3º

- participação da entidade desportiva no concurso de que trata o art. 1º desta Lei condiciona-se à celebração de instrumento instituído pela Caixa Econômica Federal, do qual constará: [[Lei 11.345/2006, art. 1º.]]

I - a adesão aos termos estabelecidos nesta Lei e em regulamento;

II - a autorização para a destinação, diretamente pela Caixa Econômica Federal, da importância da remuneração de que trata o inc. II do art. 2º desta Lei para pagamento de débitos com os órgãos e entidades credores a que se refere o art. 4º desta Lei; [[Lei 11.345/2006, art. 2º. Lei 11.345/2006, art. 4º.]]

III - a cessão do direito de uso de sua denominação, emblema, hino, marca ou de seus símbolos durante o período estipulado no instrumento de adesão de que trata o caput deste artigo, que não poderá ser inferior ao prazo máximo de parcelamento fixado no art. 4º desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 4º.]]


Art. 4º

- As entidades desportivas poderão parcelar, mediante comprovação da celebração do instrumento de adesão a que se refere o art. 3º desta Lei, seus débitos vencidos até a data de publicação do decreto que regulamenta esta Lei, com a Secretaria da Receita Federal do Brasil, com o Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, inclusive os relativos às contribuições instituídas pela Lei Complementar 110, de 29/06/2001. [[Lei 11.345/2006, art. 3º.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao caput. Origem da Medida Provisória 358, de 16/03/2007.

Redação anterior: [Art. 4º - As entidades desportivas poderão parcelar, mediante comprovação da celebração do instrumento de adesão a que se refere o art. 3º desta Lei, seus débitos vencidos até 30/09/2005 com a Secretaria da Receita Previdenciária, com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, com a Secretaria da Receita Federal, com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, inclusive os relativos às contribuições instituídas pela Lei Complementar 110, de 29/06/2001.] [[Lei 11.345/2006, art. 3º.]]

§ 1º - Os parcelamentos de que tratam o caput e os §§ 12 e 13 deste artigo serão pagos em 240 (duzentas e quarenta) prestações mensais com a redução, sob condição resolutória de cumprimento do parcelamento, de 50% (cinqüenta por cento) das multas que incidem sobre os débitos parcelados.

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao § 4º).

Redação anterior: [§ 1º - O parcelamento será pago em até 180 (cento e oitenta) prestações mensais.]

§ 1º-A - A redução da multa prevista no § 1º deste artigo não se aplica aos débitos relativos ao FGTS que forem destinados à cobertura das importâncias devidas aos trabalhadores.

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Acrescenta o § 1º-A).

§ 2º - No parcelamento a que se refere o caput deste artigo, serão observadas as normas específicas de cada órgão ou entidade, inclusive quanto aos critérios para rescisão.

§ 3º - Observadas as normas específicas trazidas por esta Lei, no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o parcelamento reger-se-á pelas disposições da Lei 10.522, de 19/07/2002, não se aplicando o disposto no § 2º do seu art. 13 e no inc. I do caput do seu art. 14. [[Lei 10.522/2002, art. 13. Lei 10.522/2002, art. 14.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao § 3º).

Redação anterior: [§ 3º - No âmbito da Secretaria da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o parcelamento reger-se-á pelas disposições da Lei 10.522, de 19/07/2002, não se aplicando o disposto no § 2º do seu art. 13 e no inc. I do seu art. 14.] [[Lei 10.522/2002, art. 13. Lei 10.522/2002, art. 14.]]

§ 4º - Observadas as normas específicas trazidas por esta Lei, o parcelamento de débitos relativos às contribuições sociais previstas nas alíneas a e c do parágrafo único do art. 11 da Lei 8.212, de 24/07/1991, às contribuições instituídas a título de substituição e às contribuições devidas, por lei, a terceiros reger-se-á pelas disposições da referida Lei, não se aplicando o disposto no § 1º do seu art. 38. [[Lei 8.212/1991, art. 11. Lei 8.212/1991, art. 38.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao § 4º).

Redação anterior: [§ 4º - O parcelamento de débitos relativos às contribuições sociais previstas nas alíneas [a] e [c] do parágrafo único do art. 11 da Lei 8.212, de 24/07/91, às contribuições instituídas a título de substituição e às contribuições devidas, por lei, a terceiros reger-se-á pelas disposições da referida Lei, não se aplicando o disposto no § 1º do seu art. 38.] [[Lei 8.212/1991, art. 11. Lei 8.212/1991, art. 38.]]

§ 5º - No período compreendido entre o mês da formalização do pedido de parcelamento de que trata o caput deste artigo e o 3º (terceiro) mês após a implantação do concurso de prognóstico, a entidade desportiva pagará a cada órgão ou entidade credora prestação mensal no valor fixo de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), salvo no caso de parcelamento de contribuição previdenciária que era administrada pela extinta Secretaria de Receita Previdenciária, em que a prestação mensal a ser paga à Secretaria da Receita Federal do Brasil será de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao § 5º. Origem da Medida Provisória 358, de 16/03/2007).

Redação anterior: [§ 5º - No período compreendido entre o mês da formalização do pedido de parcelamento de que trata o caput deste artigo e o mês de implantação do concurso de prognóstico, a entidade desportiva pagará a cada órgão ou entidade credora prestação mensal no valor fixo de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).]

§ 6º - O valor de cada parcela será apurado pela divisão do débito consolidado, deduzindo-se os recolhimentos de que trata o § 5º deste artigo pela quantidade de meses remanescentes, conforme o prazo estabelecido no § 1º deste artigo.

§ 7º - O disposto neste artigo aplica-se também a débito não incluído no Programa de Recuperação Fiscal - REFIS ou no parcelamento a ele alternativo, de que trata a Lei 9.964, de 10/04/2000, e no Parcelamento Especial - PAES, de que tratam os arts. 1º e 5º da Lei 10.684, de 30/05/2003, sem prejuízo da permanência da entidade desportiva nessas modalidades de parcelamento. [[Lei 10.684/2003, art. 1º. Lei 10.684/2003, art. 5º.]]

§ 8º - Os saldos devedores dos débitos incluídos em qualqueroutra modalidade de parcelamento, inclusive no Refis, ou no parcelamento a ele alternativo ou no Paes, poderão ser parcelados nas condições previstas neste artigo, desde que a entidade desportiva manifeste sua desistência dessas modalidades de parcelamento no prazo estabelecido no art. 10 desta Lei para a formalização do pedido de parcelamento. [[Lei 11.345/2006, art. 10.]]

§ 9º - O parcelamento de que trata o caput deste artigo aplica-se, inclusive, aos saldos devedores de débitos remanescentes do Refis, do parcelamento a ele alternativo e do Paes, nas hipóteses em que a entidade desportiva tenha sido excluída dessas modalidades de parcelamento.

§ 10 - A entidade desportiva que aderir ao concurso de prognóstico de que trata o art. 1º desta Lei poderá, até o término do prazo fixado no art. 10 desta Lei, regularizar sua situação quanto às parcelas devidas ao Refis, ao parcelamento a ele alternativo e ao Paes, desde que ainda não tenha sido formalmente excluída dessas modalidades de parcelamento. [[Lei 11.345/2006, art. 1º. Lei 11.345/2006, art. 10.]]

§ 11 - A concessão do parcelamento de que trata o caput deste artigo independerá de apresentação de garantias ou de arrolamento de bens, mantidos os gravames decorrentes de medida cautelar fiscal e as garantias decorrentes de débitos transferidos de outras modalidades de parcelamento e de execução fiscal.

§ 12 - O parcelamento de que trata o caput deste artigo estender-se-á, independentemente da celebração do instrumento de adesão a que se refere o art. 3º desta Lei, às Santas Casas de Misericórdia, às entidades hospitalares sem fins econômicos e às entidades de saúde de reabilitação física de deficientes sem fins econômicos. [[Lei 11.345/2006, art. 3º.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao § 12. Origem da Medida Provisória 358, de 16/03/2007).

Redação anterior: [§ 12 - Sem prejuízo do disposto no inc. VI do art. 2º desta Lei, o parcelamento de que trata o caput deste artigo estender-se-á às demais entidades sem fins econômicos, portadoras do certificado de entidade beneficente de assistência social concedido pelo Conselho Nacional de Assistência Social, independentemente da celebração do instrumento de adesão a que se refere o art. 3º desta Lei.] [[Lei 11.345/2006, art. 2º. Lei 11.345/2006, art. 3º.]]

§ 13 - As demais entidades sem fins econômicos também poderão se beneficiar do parcelamento previsto no caput deste artigo, independentemente da celebração do instrumento de adesão a que se refere o art. 3º desta Lei, caso possuam o Certificado de Entidade Beneficente da Assistência Social concedido pelo Conselho Nacional de Assistência Social. [[Lei 11.345/2006, art. 3º.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Acrescenta o § 13).

§ 14 - Aplica-se o disposto no § 12 aos clubes sociais sem fins econômicos que comprovem a participação em competições oficiais em ao menos 3 (três) modalidades esportivas distintas, de acordo com certidão a ser expedida anualmente pela Confederação Brasileira de Clubes.

Lei 11.941, de 27/05/2009 (Nova redação ao § 14).

Art. 4º-A

- (Vetado).

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Acrescenta o artigo).

Art. 5º

- A adesão de que trata o art. 3º desta Lei tornar-se-á definitiva somente mediante apresentação à Caixa Econômica Federal pela entidade desportiva de certidões negativas emitidas pelo INSS, pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, bem como de Certificado de Regularidade do FGTS - CRF emitido pelo agente operador do FGTS. [[Lei 11.345/2006, art. 3º.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao caput).

Redação anterior: [Art. 5º - A adesão de que trata o art. 3º desta Lei tornar-se-á definitiva somente mediante apresentação à Caixa Econômica Federal pela entidade desportiva de certidões negativas emitidas pela Secretaria da Receita Previdenciária, pelo INSS, pela Secretaria da Receita Federal e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, bem como de Certificado de Regularidade do FGTS - CRF emitido pelo agente operador do FGTS.] [[Lei 11.345/2006, art. 3º.]]

Parágrafo único - Os comprovantes de regularidade de que trata o caput deste artigo deverão ser apresentados em até 30 (trinta) dias contados do término do prazo fixado no art. 10 desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 10.]]


Art. 6º

- Os valores da remuneração referida no inciso II do art. 2º desta Lei destinados a cada entidade desportiva serão depositados pela Caixa Econômica Federal em contas específicas, cuja finalidade será a quitação das prestações do parcelamento de débitos de que trata o art. 4º desta Lei, obedecendo à proporção do montante do débito consolidado de cada órgão ou entidade credora. [[Lei 11.345/2006, art. 2º.]]

§ 1º - Os depósitos de que trata o caput deste artigo serão efetuados mensalmente até o 5º (quinto) dia do mês subseqüente ao da apuração dos valores.

§ 2º - O depósito pela Caixa Econômica Federal da remuneração de que trata o inciso II do caput do art. 2º desta Lei diretamente à entidade desportiva em conta de livre movimentação subordina-se à apresentação de comprovantes de regularidade emitidos por todos os órgãos e entidades referidos no art. 4º desta Lei que contemplem, inclusive, a quitação dos parcelamentos de que tratam o caput deste artigo e o art. 7º desta Lei ou de qualquer outra modalidade de parcelamento relativamente aos débitos vencidos até a data de publicação do decreto que regulamenta esta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 2º. Lei 11.345/2006, art. 4º. Lei 11.345/2006, art. 7º.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao § 2º. Origem da Medida Provisória 358, de 16/03/2007).

Redação anterior: [§ 2º - O depósito pela Caixa Econômica Federal da remuneração de que trata o inc. II do art. 2º desta Lei diretamente à entidade desportiva em conta de livre movimentação subordina-se à apresentação de comprovantes de regularidade emitidos por todos os órgãos e entidades referidos no art. 4º desta Lei que contemplem, inclusive, a quitação dos parcelamentos de que tratam o caput deste artigo e o art. 7º desta Lei ou de qualquer outra modalidade de parcelamento relativamente aos débitos vencidos até o dia 30/09/2005.] [[Lei 11.345/2006, art. 2º. Lei 11.345/2006, art. 4º. Lei 11.345/2006, art. 7º.]]

§ 3º - A entidade desportiva deverá renovar perante a Caixa Econômica Federal os comprovantes de regularidade de que trata o § 2º deste artigo antes de expirado o prazo de sua validade, sob pena de bloqueio dos valores, na forma do art. 8º desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 8º.]]

§ 4º - Para o cálculo da proporção a que se refere o caput deste artigo, o INSS, a Secretaria da Receita Federal do Brasil, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e o agente operador do FGTS informarão à Caixa Econômica Federal o montante do débito parcelado na forma do art. 4º desta Lei e consolidado no mês da implantação do concurso de prognóstico de que trata o art. 1º desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 1º. Lei 11.345/2006, art. 4º.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Nova redação ao § 4º).

Redação anterior: [§ 4º - Para o cálculo da proporção a que se refere o caput deste artigo, a Secretaria da Receita Previdenciária, o INSS, a Secretaria da Receita Federal, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e o agente operador do FGTS informarão à Caixa Econômica Federal o montante do débito parcelado na forma do art. 4º desta Lei e consolidado no mês da implantação do concurso de prognóstico de que trata o art. 1º desta Lei.] [[Lei 11.345/2006, art. 4º. Lei 11.345/2006, art. 1º.]]

§ 5º - A quitação das prestações a que se refere o caput deste artigo será efetuada mediante débito em conta mantida na Caixa Econômica Federal específica para cada entidade desportiva e individualizada por órgão ou entidade credora do parcelamento, vedada a movimentação com finalidade diversa da quitação dos parcelamentos de que tratam os arts. 4º e 7º desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 4º. Lei 11.345/2006, art. 7º.]]

§ 6º - Na hipótese em que não haja dívida parcelada na forma do art. 4º desta Lei com algum dos credores nele referidos, os valores de que trata o inciso II do art. 2º desta Lei serão destinados pela Caixa Econômica Federal aos demais credores, mediante rateio proporcional aos respectivos montantes de débitos parcelados. [[Lei 11.345/2006, art. 4º. Lei 11.345/2006, art. 2º.]]

§ 7º - Os valores destinados pela Caixa Econômica Federal na forma do caput deste artigo, em montante excedente ao necessário para a quitação das prestações mensais perante cada órgão ou entidade credora, serão utilizados para a amortização das prestações vincendas até a quitação integral dos parcelamentos.

§ 8º - Na hipótese de os valores destinados na forma do caput deste artigo serem insuficientes para quitar integralmente a prestação mensal, a entidade desportiva ficará responsável por complementar o valor da prestação, mediante depósito a ser efetuado na conta aque se refere o § 5º deste artigo até a data de vencimento da prestação, sob pena de rescisão do parcelamento, observadas as normas específicas de cada órgão ou entidade.

§ 8º-A - A partir de 2009, o quantitativo máximo da complementação prevista no § 8º será o resultado da diferença entre 10% (dez por cento) do valor da prestação mensal prevista no caput do art. 4º desta Lei e a remuneração mensal constante do caput deste artigo, ou R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), prevalecendo o maior montante, sem prejuízo da manutenção da quantidade de parcelas dispostas no § 1º do art. 4º desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 4º.]]

Lei 11.945, de 04/06/2009 (Acrescenta o § 8º-A).

§ 8º-B - O percentual do valor da prestação mensal, previsto no § 8º-A deste artigo referente ao cálculo do quantitativo máximo da complementação de que trata o § 8º, deverá ser, em 2010, reajustado para 20% (vinte por cento), sendo acrescido em mais 10% (dez por cento) da prestação mensal a cada ano subsequente, prevalecendo para pagamento o resultado desse cálculo, ou R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), o que representar maior montante.

Lei 11.945, de 04/06/2009 (Acrescenta o § 8º-B).

§ 8º-C - O não atendimento da intimação para o complemento das parcelas em atraso de que trata o § 8º implicará a imediata rescisão do parcelamento.

Lei 12.872, de 24/10/2013, art. 10 (Acrescenta o § 8º-C).

§ 8º-D - A associação desportiva excluída do parcelamento, a qualquer tempo, por inobservância do disposto no § 8º, poderá requerer sua reinclusão, desde que promova, até 31 de outubro de 2013, o complemento integral das parcelas com os respectivos encargos moratórios.

Lei 12.872, de 24/10/2013, art. 10 (Acrescenta o § 8º-D).

§ 9º - Ao final de cada ano civil, a Caixa Econômica Federal revisará a proporção de que trata o caput deste artigo, mediante informações dos órgãos e entidades credores quanto ao montante da dívida remanescente.

§ 10 - A revisão a que se refere o § 9º deste artigo poderá ser solicitada à Caixa Econômica Federal pela entidade desportiva ou pelos órgãos e entidades credoras, a qualquer momento.

§ 11 - No 1º (primeiro) ano de vigência do parcelamento, o complemento a cargo da entidade desportiva referido no § 8º deste artigo fica limitado a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais).

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Acrescenta o § 11).

Art. 6º-A

- O disposto no § 2º do art. 6º desta Lei aplica-se a quaisquer valores de remuneração ou pagamentos às entidades desportivas que tenham celebrado o instrumento de adesão previsto no art. 3º desta Lei pelo uso de sua denominação, marca ou símbolos, em quaisquer concursos de prognósticos administrados pela Caixa Econômica Federal. [[Lei 11.345/2006, art. 3º. Lei 11.345/2006, art. 6º.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Acrescenta o artigo).

§ 1º - Expirado o prazo de validade dos comprovantes de regularidade de que tratam os §§ 2º e 3º do art. 6º desta Lei sem a apresentação de novos comprovantes, os valores originários de outros concursos de prognósticos que não aquele previsto no art. 1º desta Lei serão mantidos indisponíveis em conta corrente específica na Caixa Econômica Federal. [[Lei 11.345/2006, art. 1º. Lei 11.345/2006, art. 6º.]]

§ 2º - Os recursos tornados indisponíveis na forma referida no § 1º deste artigo somente poderão ser utilizados para pagamento, integral ou parcial, de débitos da entidade desportiva aos órgãos e entidade referidos no art. 5º desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 5º.]]

§ 3º - A disponibilidade dos recursos somente ocorrerá mediante a apresentação dos comprovantes de regularidade de que tratam os §§ 2º e 3º do art. 6º desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 6º.]]


Art. 7º

- Se a entidade desportiva não tiver parcelamento ativo na forma do art. 4º desta Lei e estiver incluída no Refis, no parcelamento a ele alternativo ou no Paes, os valores a ela destinados, de acordo com o disposto no inc. II do art. 2º desta Lei, serão utilizados, nos termos do art. 6º desta Lei, na seguinte ordem: [[Lei 11.345/2006, art. 2º. Lei 11.345/2006, art. 4º. Lei 11.345/2006, art. 6º.]]

I - para amortização da parcela mensal devida ao Refis ou ao parcelamento a ele alternativo, enquanto a entidade desportiva permanecer incluída nesses programas de parcelamento;

II - para amortização da parcela mensal devida ao Paes, enquanto a entidade desportiva permanecer incluída nesse programa de parcelamento, obedecida a proporção dos montantes consolidados, na forma dos arts. 1º e 5º da Lei 10.684, de 30/05/2003, nos casos em que a entidade não tiver optado pelo Refis nem pelo parcelamento a ele alternativo, tiver sido excluída desses programas ou houver liquidado o débito neles consolidado. [[Lei 10.684/2003, art. 1º. Lei 10.684/2003, art. 5º.]]

§ 1º - Os valores destinados pela Caixa Econômica Federal na forma dos incs. I e II do caput deste artigo, em montante excedente ao necessário para a quitação das prestações mensais do Refis, ou do parcelamento a ele alternativo ou do Paes, serão utilizados para a amortização do saldo devedor do débito consolidado nas respectivas modalidades de parcelamento.

§ 2º - Na hipótese de os valores destinados na forma do caput deste artigo serem insuficientes para quitar integralmente a prestação mensal, a entidade desportiva ficará responsável pelo recolhimento complementar do valor da prestação.


Art. 7º-A

- Após a amortização de todas as prestações mensais dos parcelamentos referidos nos arts. 6º e 7º desta Lei, ou de eventual transação tributária nos termos da Lei 13.988, de 14/04/2020, incluídas operações financeiras realizadas com a finalidade de antecipar ou de viabilizar o pagamento de tributos e dívidas em geral, os valores da remuneração referida na alínea [i] do inciso II do caput do art. 17 da Lei 13.756, de 12/12/2018, deverão ser utilizados exclusivamente em atividades de formação desportiva. [[Lei 11.345/2006, art. 6º. Lei 11.345/2006, art. 7º. Lei 13.756/2018, art. 17.]]

Lei 14.073, de 14/10/2020, art. 9º (Nova redação ao artigo).

Redação anterior (acrescentado pela Lei 13.155, de 04/08/2015, art. 42): [Art. 7º-A - Após a amortização de todas as prestações mensais dos parcelamentos referidos nos arts. 6º e 7º desta Lei, os valores da remuneração referida no inciso II do art. 2º desta Lei deverão ser utilizados exclusivamente em atividades de formação desportiva.] [[Lei 11.345/2006, art. 6º. Lei 11.345/2006, art. 7º.]]


Art. 8º

- A não-apresentação dos comprovantes de regularidade a que se referem os §§ 2º e 3º do art. 6º desta Lei implicará bloqueio dos valores de que trata o inc. II do art. 2º desta Lei, em conta específica, na Caixa Econômica Federal, desde que: [[Lei 11.345/2006, art. 2º. Lei 11.345/2006, art. 6º.]]

I - não exista parcelamento ativo, na forma do art. 4º desta Lei, com nenhum dos credores nele referidos; e [[Lei 11.345/2006, art. 4º.]]

II - a entidade desportiva não esteja incluída no Refis, ou no parcelamento a ele alternativo ou no Paes.

§ 1º - Para os efeitos do disposto no caput deste artigo, não se consideram parcelamentos ativos aqueles já quitados ou rescindidos.

§ 2º - O bloqueio será levantado mediante a apresentação dos comprovantes de regularidade referidos no caput deste artigo.


Art. 9º

- O prazo para celebração do instrumento de adesão a que se refere o art. 3º desta Lei será de 30 (trinta) dias contados da data da publicação do Regulamento de que trata o art. 16 desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 3º. Lei 11.345/2006, art. 16.]]


Art. 10

- O pedido de parcelamento a que se refere o caput do art. 4º desta Lei poderá ser formalizado no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da publicação do Regulamento de que trata o art. 16 desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 4º. Lei 11.345/2006, art. 16.]]

Lei 11.941/2009, art. 76 (O prazo previsto neste artigo, fica reaberto por 180 (cento e oitenta) dias contados da publicação desta Lei para as Santas Casas de Misericórdia, para as entidades de saúde de reabilitação física de deficientes sem fins econômicos e para os clubes sociais sem fins econômicos que comprovem a participação em competições oficiais em ao menos 3 (três) modalidades esportivas distintas, de acordo com certidão a ser expedida anualmente pela Confederação Brasileira de Clubes).

Art. 11

- A partir da realização do 1º (primeiro) sorteio, os valores da remuneração de que trata o inc. II do art. 2º desta Lei serão reservados pela Caixa Econômica Federal para fins de destinação na forma estabelecida no art. 6º desta Lei. [[Lei 11.345/2006, art. 2º. Lei 11.345/2006, art. 6º.]]


Art. 12

- A Lei 10.522, de 19/07/2002, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 13-A:

Lei 10.522, de 19/07/2002, art. 13-A ((Origem da Medida Provisória 2.176-79, de 23/08/2001). Administrativo. Dispõe sobre o Cadastro Informativo dos créditos não quitados de órgãos e entidades federais)
[Lei 10.522/2002, art. 13-A - O parcelamento dos débitos decorrentes das contribuições sociais instituídas pelos arts. 1º e 2º da Lei Complementar 110, de 29/06/2001, será requerido perante a Caixa Econômica Federal, aplicando-se-lhe o disposto nos arts. 10 a 12, nos §§ 1º e 2º do art. 13 e no art. 14 desta Lei. [[Lei Complementar 110/2001, art. 1º. Lei Complementar 110/2001, art. 2º. Lei 10.522/2002, art. 10. Lei 10.522/2002, art. 11. Lei 10.522/2002, art. 12. Lei 10.522/2002, art. 13. Lei 10.522/2002, art. 14.]]
§ 1º - O valor da parcela será determinado pela divisão do montante do débito consolidado pelo número de parcelas.
§ 2º - Para fins do disposto no § 1º deste artigo, o montante do débito será atualizado e acrescido dos encargos previstos na Lei 8.036, de 11/05/1990, e, se for o caso, no Decreto-Lei 1.025, de 21/10/1969.
§ 3º - O Ministro de Estado da Fazenda poderá, nos limites do disposto neste artigo, delegar competência para regulamentar e autorizar o parcelamento dos débitos não inscritos em dívida ativa da União.
§ 4º -A concessão do parcelamento dos débitos a que se refere este artigo inscritos em dívida ativa da União compete privativamente à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.]

Art. 13

- Fica assegurado, por 5 (cinco) anos contados a partir da publicação desta Lei, o regime de que tratam o art. 15 da Lei 9.532, de 10/12/1997, e os arts. 13 e 14 da Medida Provisória 2.158-35, de 24/08/2001, às entidades desportivas da modalidade futebol cujas atividades profissionais sejam administradas por pessoa jurídica regularmente constituída, segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092 da Lei 10.406, de 10/01/2002 - Código Civil. [[Lei 9.532/1997, art. 15. CCB/2002, art. 1.039, e ss. Medida Provisória 2.158-35/2001, art. 13. Medida Provisória 2.158-35/2001, art. 14.]]

Parágrafo único - Às entidades referidas no caput deste artigo não se aplica o disposto no § 3º do art. 15 da Lei 9.532, de 10/12/1997. [[Lei 9.532/1997, art. 15.]]

Medida Provisória Medida Provisória 358, de 16/03/2007 (Este artigo estava sendo revogado pela Medida Provisória 358, de 16/03/2007. Revogação não confirmada na conversão da Lei 11.505, de 18/07/2007).

Art. 13-A

- O disposto no art. 13 desta Lei aplica-se apenas às atividades diretamente relacionadas com a manutenção e administração de equipe profissional de futebol, não se estendendo às outras atividades econômicas exercidas pelas referidas sociedades empresariais beneficiárias. [[Lei 11.345/2006, art. 13.]]

Lei 11.505, de 18/07/2007 (Acrescenta o artigo).

Art. 14

- O § 11 do art. 22 da Lei 8.212, de 24/07/1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

Lei 8.212, de 24/07/1991, art. 22 (Previdência social. Custeio)
[Lei 8.212/1991, art. 22 - (...)
[...].
§ 11 - O disposto nos §§ 6º ao 9º deste artigo aplica-se à associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional e atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços e que se organize regularmente, segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092 da Lei 10.406, de 10/01/2002 - Código Civil. [[CCB/2002, art. 1.039, e ss.]]
[...].](NR).]

Este artigo estava sendo revogado pela Medida Provisória 358, de 16/03/2007. Revogação não confirmada na conversão da Lei 11.505, de 18/07/2007.


Art. 15

- As entidades de prática desportiva ou de administração do desporto que tiverem qualquer um dos seus dirigentes condenados por crime doloso ou contravenção, em qualquer instância da justiça, tanto federal como estadual, não podem receber recursos, nem se beneficiar de qualquer incentivo ou vantagem, conforme disposto nesta Lei.


Art. 16

- O Poder Executivo regulamentará esta Lei, inclusive quanto aos critérios para participação e adesão de entidades desportivas da modalidade futebol e ao prazo para implantação do concurso de prognóstico.


Art. 17

- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 14/09/2006; 185º da Independência e 118º da República. Luiz Inácio Lula da Silva - Bernard Appy - Luiz Marinho - Nelson Machado - Orlando Silva de Jesus Júnior